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Motorista Uber pode cobrar para ligar ar-condicionado?

Polêmica nas Plataformas de Aplicativos de Transporte: Cobrança Adicional pelo Uso do Ar-Condicionado Divide Opiniões.
Publicado em Notícias dia 27/09/2023 por Alan Corrêa

No emocionante mundo dos aplicativos de transporte, surge um novo capítulo digno de uma comédia de situação: motoristas que cobram uma graninha extra para ligar o ar-condicionado. Sim, você leu certo! Plaquinhas reluzentes, penduradas nos bancos dianteiros dos carros, agora pedem que os passageiros enviem uma quantia via Pix, que pode variar entre módicos R$ 1,00 e estonteantes R$ 5,00, dependendo da generosidade do motorista.

As redes sociais se inflamaram com debates acalorados sobre esse novo fenômeno, com alguns apoiando a cobrança extra como uma maneira de compensar os custos adicionais dos motoristas de aplicativos, enquanto outros argumentam que o ar-condicionado deveria ser parte integrante do serviço contratado. Vale mencionar que os aplicativos já oferecem a opção de adicionar uma quantia extra (até R$ 5,00) como forma de gratificação para o motorista.

Polêmica nas Plataformas de Aplicativos de Transporte: Cobrança Adicional pelo Uso do Ar-Condicionado Divide Opiniões

O presidente da Associação dos Motoristas de Aplicativo de São Paulo (Amasp), Eduardo Lima, fornece um contexto importante, afirmando que, ao final do dia, a diferença entre usar e não usar o ar-condicionado pode representar uma quantia significativa de R$ 15 a R$ 20 a menos no bolso do motorista. Ele ressalta que, embora alguns possam considerar essa quantia insignificante, ela pode se acumular ao longo dos dias de trabalho, resultando na impossibilidade de encher o tanque de combustível por completo até três vezes no mês. Isso, por sua vez, pode influenciar o número de corridas que um motorista pode aceitar ou recusar.

As empresas de aplicativos também se posicionaram sobre a questão. A 99, por exemplo, orienta que a decisão de usar ou não o ar-condicionado seja tomada em comum acordo entre o motorista parceiro e o passageiro, visando garantir o conforto de ambas as partes durante a viagem. Em contrapartida, a Uber ainda não emitiu uma declaração oficial sobre o assunto, enquanto a InDriver ressalta que o motorista que atua em sua plataforma não é considerado um colaborador da empresa, e os termos da viagem são acordados diretamente entre o motorista e o passageiro.

No momento, a questão permanece sem uma solução definitiva, dependendo da negociação individual entre motoristas e passageiros, bem como das políticas adotadas por cada empresa de aplicativo de transporte.

*Com informações do UOL.

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